29/09/2013

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Sem ajuda da polícia, mulher resolveu manter contato com o suspeito de pedófelia e marcar encontro para que ele fosse preso
Rio - Um homem que assediava uma menor de idade há meses foi preso, nesta segunda-feira, após armadilha feita pela mãe da vítima. A mulher marcou um encontro com o suspeito e ao chegar no local, acionou imediatamente a polícia.
 
Populares que estavam próximos lincharam o pedófilo. Os PMs o identificaram como Luiz Felipe de Menezes, de 57 anos. A mãe conta que pediu ajuda da polícia, mas não obteve resposta e nenhuma atitude foi tomada. Em entrevista ao RJTV, a mãe disse que procurou a 24ª DP (Piedade), mas os policiais falaram que era mais fácil ela trocar a linha tefônica. Sem sucesso, ela procurou outra delegacia. "Fui à 26ª DP (Todos os Santos), eles me falaram que não podiam fazer nada porque ele não chegou a abusar dela. Então, fiquei em desespero"
 
Com medo de que a adolescente fosse ao encontro do acusado, a mulher se fez passar pela menor e manteve contato com o suspeito até o dia do encontro. O pedófilo entrou em contato novamente e marcou de conhecer a adolescente nesta segunda-feira. A mãe acompanhou a filha e ao chegar no local o homem segurou o braço da adolescente e se identificou. A mulher imediatamente protegeu a menina e chamou a polícia. Populares que estavam no local lincharam o homem. O pai da vítima criticou a ação da polícia e disse que foi um descaso dos profissionais. "Então a gente vai pedir ajuda a quem?" disse ele indignado. A Polícia Civil afirmou, em nota, que todos os agentes, mesmo nas delegacias não especializadas, têm obrigação de fazer o registro de ocorrência. E quando não houver crime devem direcionar o cidadão ao órgão competente. Segundo o documento, o atendimento dos PMs procurados pelos pais da criança não estava de acordo com as diretrizes da instituição. Questionada por O DIA , a assessoria da Civil afirmou que não divulgou o local onde foi efetuada a prisão para preservar a mãe e a vítima.
Corregedoria investiga
A chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, determinou que a Corregedoria da instituição abrisse sindicância para apurar a denúncia da mãe de que policiais de duas delegacias não registraram o caso, o que motivou a mulher a investigar o caso sozinha.

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