A sonda Cassini, da NASA, encontrou pequenas quantidades de propileno, um composto plástico, na atmosfera da maior lua de Saturno, Titã.Essa é a primeira vez que um produto químico como este é encontrado em um lugar não terrestre. Titã é um dos poucos corpos no sistema solar que possui uma atmosfera composta por uma quantidade significativa de hidrocarbonetos.Essa descoberta proporciona uma melhor compreensão sobre a química que existe em Titã, e muitos cientistas associam essa mesma química com aquela que operava antigamente sobre a Terra, antes que o oxigênio tornara-se ingrediente fundamental na composição da atmosfera terrestre.Através de um instrumento chamado de Composite Infrared Spectrometer, ou pela sigla CIRS, uma pequena quantidade de propileno foi identificada na atmosfera inferior de Titã. O CIRS é um aparelho que mede a luz infravermelha, ou a radiação do calor, que é emitida por Saturno e suas luas.
Os detalhes dessa descoberta foram publicados em um artigo no Astrophysical Journal Letters no mês de setembro, e segundo a revista, o propileno é a primeira molécula encontrada em Titã usando o CIRS. O sinal químico foi isolado em várias altitudes, dentro da atmosfera inferior da lua de Saturno, e assim, os pesquisadores identificaram o propileno com quase 100% de certeza.
Conor Nixon, cientista planetário do Goddard Space Flight Center, da Nasa, declarou: “Esse produto químico está ao nosso redor e é combinado em longas cadeias para formar um plástico chamado de polipropileno. Esse plástico você encontra, por exemplo, nos supermercados com o código de reciclagem número 5, que é polipropileno”.
Os detalhes dessa descoberta foram publicados em um artigo no Astrophysical Journal Letters no mês de setembro, e segundo a revista, o propileno é a primeira molécula encontrada em Titã usando o CIRS. O sinal químico foi isolado em várias altitudes, dentro da atmosfera inferior da lua de Saturno, e assim, os pesquisadores identificaram o propileno com quase 100% de certeza.
Conor Nixon, cientista planetário do Goddard Space Flight Center, da Nasa, declarou: “Esse produto químico está ao nosso redor e é combinado em longas cadeias para formar um plástico chamado de polipropileno. Esse plástico você encontra, por exemplo, nos supermercados com o código de reciclagem número 5, que é polipropileno”.
De acordo com o pesquisador, o CIRS é capaz de identificar um gás particular brilhando nas camadas inferiores da atmosfera a partir da sua assinatura térmica única. O desafio é, no entanto, isolar essa assinatura dos demais sinais que estão ao redor e misturado com outros gases.
Titã é um corpo que vem sendo observado há muito tempo. O primeiro voo rasante feito neste satélite aconteceu pela sonda Voyager-1, também da NASA, em 1980.
O Voyager já encontrou na atmosfera de Titã hidrocarbonetos e substâncias químicas que compõe o petróleo e outros combustíveis fósseis na Terra.
Naquela época, o Voyager encontrou propano, o composto mais pesado da família com três carbonos, e propeno, um dos membros mais leves. No entanto, um dos elementos químicos considerado intermediário, como o propileno, ainda não havia sido identificado.
Com o resultado mais detalhado fornecido pelo CIRS, os cientistas confirmaram a existência deste elemento que faltava.
Michael Flasar, cientista da Goddard e principal pesquisador da CIRS, disse: “Este sucesso reforça a nossa confiança de que vamos encontrar ainda mais elementos químicos que permanecem escondidos na atmosfera de Titã”.
Titã é um corpo que vem sendo observado há muito tempo. O primeiro voo rasante feito neste satélite aconteceu pela sonda Voyager-1, também da NASA, em 1980.
O Voyager já encontrou na atmosfera de Titã hidrocarbonetos e substâncias químicas que compõe o petróleo e outros combustíveis fósseis na Terra.
Naquela época, o Voyager encontrou propano, o composto mais pesado da família com três carbonos, e propeno, um dos membros mais leves. No entanto, um dos elementos químicos considerado intermediário, como o propileno, ainda não havia sido identificado.
Com o resultado mais detalhado fornecido pelo CIRS, os cientistas confirmaram a existência deste elemento que faltava.
Michael Flasar, cientista da Goddard e principal pesquisador da CIRS, disse: “Este sucesso reforça a nossa confiança de que vamos encontrar ainda mais elementos químicos que permanecem escondidos na atmosfera de Titã”.
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