12/09/2013

Procurados! EUA pagam até R$ 47 milhões pela captura de 5 acusados de terrorismo



Saiba quem são os homens mais procurados pelo FBI


 


 
No dia 2 de maio de 2011, o presidente Barack Obama anunciou a morte de Osama bin Laden, líder da rede terrorista Al Qaeda e responsável pelos atentados de 11 de Setembro. Assim, o governo norte-americano pôde riscar um nome da lista dos homens mais procurados. Muitos outros, no entanto, ainda estão na mira dos Estados Unidos.
Para capturar os cinco suspeitos acima, o governo chega a oferecer recompensas que, juntas, chegam a um valor maior do que R$ 47 milhões (US$ 21 milhões). EUA pagam esse valor por quaisquer informações que levem ao paradeiro ou que ajudem na comprovação dos laços entre esses homens e grupos terroristas.
Entre os caçados pelo FBI, a polícia federal americana, esses cinco homens são acusados de apoiar o terrorismo e considerados, pelo governo dos Estados Unidos, "armados e perigosos".

Saiba quem são eles nas imagens a seguir



R$ 11 milhões

Omar Hammami, um cidadão americano que residia no Estado do Alabama, é acusado de fazer apologia ao terrorismo em uma série de vídeos em que ele faz rimas contra os que considera infiéis.
Suspeita-se de que ele deixou os Estados Unidos em 2009, para se juntar a uma afiliada da Al Qaeda, a Al Shabaab, na Somália
Conhecido por seus companheiros como Abu Mansoor Al Amriki, ou "o americano", Hammami já foi suspeito de ser um dos líderes da organização na Somália, mas acredita-se que seu poder tenha diminuído nos últimos anos, depois de discussões com outros membros do grupo.

A recompensa pela captura de Omar Hammami é de R$ 11 milhões (US$ 5 milhões)



R$ 11 milhões


Em março de 2013, junto com Omar Hammami, Jehad Mostafa entrou para lista de recompensas do governo americano. Os dois também têm em comum o valor oferecido pelo governo por sua captura: R$ 11 milhões (US$ 5 milhões).

Além disso, suspeita-se que Mostafa, um antigo morador da Califórnia, também esteja vivendo na Somália atualmente, onde autoridades dizem que ele serviu como um especialista em mídia e líder de combatentes estrangeiros da Al Shabaab.

Ele é formalmente acusado de uma série de crimes relacionados com o terrorismo, incluindo o fornecimento de apoio material a terroristas


R$ 2 milhões

Adam Yahiye Gadahn é um dos membros mais importantes da Al Qaeda. Ele deixou sua casa na Califórnia e foi para o Paquistão, há mais de uma década, para se unir ao grupo terrorista. Gadahn, de 35 anos, tem servido como porta-voz da Al Qaeda.

Em 2010, ele gravou um vídeo ridicularizando Barack Obama pela queda na popularidade do presidente.

Documentos encontrados no Paquistão dizem que Gadahn tem uma personalidade “explosiva” e que ele desempenha um "papel importante" na Al Qaeda por suas habilidades com a mídia. Ele é procurado por traição e por fornecer apoio material à Al Qaeda, segundo o FBI.

O governo oferece mais de R$ 2 milhões (US$ 1 milhão) pela captura de Gadahn



R$ 11 milhões

Adnan el Shukrijumah, apesar de ter nascido na Arábia Saudita, é considerado um cidadão americano pelo governo dos Estados Unidos, depois de viver durante muitos anos no país.

Ele é acusado de ter participado de um complô para atacar o sistema de metrô de Nova York em 2009.

Autoridades norte-americanas acreditam que a conspiração foi tramada por líderes da Al Qaeda no Paquistão e que El Shukrijumah "serviu como um chefe do programa de operações externas" da rede, de acordo com o FBI.

São oferecidos R$ 11 milhões (US$ 5 milhões) pela captura de El Shukrijumah.


R$ 11 milhões

Jaber A. Elbaneh nasceu no Iêmen, mas tem dupla cidadania americana. Ele morou em Nova York, onde trabalhou por algum tempo como vendedor e motorista de táxi. Elbaneh é acusado de fornecer apoio material à Al Qaeda e foi indiciado em 2003.

A recompensa por sua captura é de R$ 11 milhões (US$ 5 milhões).

Suspeita-se que Elbaneh tenha se associado ao Lackawanna Six, um grupo de terroristas presos em 2002, depois de voltar para os Estados Unidos a partir de um campo de treinamento terrorista afegão.

Ao invés de viajar com o grupo, Elbaneh teria voltado para o Iêmen, onde chegou a ser detido pela polícia, mas o país se recusou a extraditá-lo para os Estados Unidos.

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